surto de toxoplasmose

Laboratório de Londrina está analisando alimentos e água de poço de Santa Maria

Thays Ceretta

Para tentar descobrir a origem do surto de toxoplasmose, equipes da Secretaria de Saúde do Estado e do município estão trabalhando em conjunto com profissionais do Ministério da Saúde há cerca de um mês. Como a doença pode ser adquirida pela boca, ou seja, por meio da ingestão de água ou de alimentos contaminados, foram feitas coletas em vários pontos de distribuição de água fornecida pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) na cidade. As coletas foram feitas pela própria Companhia e pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Estado (CEVS), órgão ligado ao governo do Estado, nos dias 23, 24 e 26 de abril, e enviadas ao Laboratório de Parasitologia e Zoonoses e Saúde Pública da Universidade Estadual de Londrina (UEL), do Paraná.

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Ao todo, as 18 amostras deram resultado negativo para a presença do DNA do protozoário Toxoplasma gonddi. Entre elas, estão as amostras coletadas na Estação de Tratamento (ETA) da Corsan e em residências na cidade, conforme divulgado pela Secretaria de Saúde (Ses). Porém, a assessoria de comunicação informou ainda que são aguardados o resultado de outras quatro amostras coletadas, sendo uma da água de um poço artesiano de um condomínio que registrou três casos de moradores com toxoplasmose, e as outras três, de verduras de um produtor do município. Não foi informado o dia das coletas, os locais, nem a data em que deve ser divulgado o resultado. Essas amostras serão analisadas no Paraná. Os professores que fazem parte do laboratório paranaense não deram mais detalhes sobre as amostras e disseram que não estão autorizados a falar com a imprensa, a pedido do governo do Rio Grande do Sul e do Ministério da Saúde. 

Paralelo a isso, o Laboratório de Doenças Parasitárias do Centro de Ciências Sociais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) se colocou à disposição para analisar água e fezes de gato. A coordenadora do laboratório, Silvia, comenta que a procura diminuiu e que, ultimamente, algumas fezes de felinos estão sendo analisadas. O mesmo ocorre com o Laboratório de Doenças Parasitárias, ligado ao Departamento de Medicina Veterinária Preventiva do Centro de Ciências Rurais, onde a veterinária Fernanda Voguel coordena uma equipe que está disponível para analisar amostras de carne e embutidos. Porém, até agora, ninguém procurou o setor.

Divulgados os bairros com maior número de casos de toxoplasmose e o perfil dos pacientes

A Secretaria de Saúde do Estado informou que estão em Londrina e vão passar por análise:  

  • Uma amostra de poço artesiano em condomínio onde registrou-se três casos
  • Três amostras de verduras de produtor localizado no município

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